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16 abril, 2013

Sopro de vida





E fazer dos teus erros a razão a minha culpa. Se quem vê minha projeção soubesse de tudo que sinto além de refleti-la. É medo, é segredo... E shhh! Ninguém pode saber. É deserto.
Não estou aqui pra arrumar a sua vida, aliás, você me procurou na minha bagunça e eu sempre disse, vim pra confundir, não pra explicar. De todas as crises que carrego, a maior é comigo, há um bom tempo procuro em retalhos dos outros os pedaços que me façam encontrar resquícios do que ficou pra trás, e sabe, posso estar errada, mas eu te vejo com bons olhos, não faça isso ser mentira, não me deixe acreditar no que escuto dos outros.
Já conseguiu o que queria, mas vou logo avisando pra esse texto que ele vai morar nos rascunhos, morar no escuro onde ninguém vê, ninguém sabe. Em conflito, com e sem princípios, desafiando seu desbaratino pra ver onde vai, me acostumei com a renúncia, mas não espere que eu tenha tudo pra perder quando decidir me encontrar, além de que, a aventura tem um gosto bom e isso me instiga. Até cheguei a pensar que estava devendo uma dessas para pagar meus acertos comigo, aqui e agora, desenhando minha letra em um papel, rabisco ideias e procuro resoluções.
E nem começou e já sinto que tudo pode partir, porque eu já vi esse filme, vejo todos os dias, não me sujeito a isso porque... Se quer saber, não sei nem se há motivos plausíveis, se há motivos para isso.



"Se não for pra ser essencial aqui, eu não quero. Se não for pra ser a melhor, eu não serei nada." (Claramentes)

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