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22 abril, 2012

A bela e a não tão fera


É preciso saber quando precisar, pois não adianta só levar pra casa porque está no meio do caminho, o certo é desviar do seu e fazer o que for necessário. Da dor faz-se o riso, do imprevisível o certo. É o acaso sendo quem é.


Às vezes, tudo pode se tornar contraditório ou confuso, mas deixe o tempo passar e a barba crescer que tudo se resolve, a beleza te torna por fora atingível, mas seu intelecto o faz incrível. É a hora dada como chance pra algo a mais ou um abraço mais apertado.
Olha, é a sua música favorita tocando na novela, e olha outra vez, é seu celular tocando. Quero que me prove, e prove. 
Sendo idealista, não queria que no meu mundo real chegasse a ser menos que o dos sentimentos, mas sinto que talvez não haja saída. Ouvi bem o que os versos daquela poesia chamada música dizia, deixa que eu mostro. Já é noite, sou tarde, não sei como acordar cedo, mas percebo rápido que as coisas já não são mais as mesmas. 
Espero que quando um novo dia amanhecer, você saiba. Pode ser daqui 2 meses, 5 anos ou 3 semanas, eu é que já não seja mais a mesma. E saber que quando algo não é, apenas não foi. Não sei insistir em algo que não dá certo, acerte.
Quando estiver aqui e eu te olhar, vai ser como se eu não acreditasse. É isso que torna as coisas memoráveis, é não acreditar que aconteceram, pra memória ficar passando vários filmes, até que eles se gravem. 
E ainda, sentiria sua falta todas as vezes, encaixaria um ou mais abraços em cada ausência, em cada cheiro procurar o seu, e lembrar da sua tatuagem, e das suas mãos desenhando arranhões em minhas costas e nuca. E nuca, e nunca esquecer. 
Da sua atitude guardaria um sorriso orgulhoso, do seu jeito explosivo o ecaixe vulcânico no meu, do seu mau humor a minha graça e às vezes o contrário. Da sua bebida, a minha, e do seu cigarro apenas seu consolo para nossas brigas. E por fim, daquele carro com um passageiro conhecido, nossa passagem, partida e ponto de encontro. 


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