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26 junho, 2011

Update de: ''O abraço do recomeço''


''Sigo com o alivio de que passou, de que ajudei você a se tornar o homem que é, e hoje sou mais mulher por isso também.'' (Claramentes)

O abraço de recomeço



Talvez ninguém saiba explicar, ou é só porque tem que ser assim e fim.
Soa ironico quando o que eu menos queria que acontecesse tenha acontecido de tal maneira. E não que seja culpa de ninguém que eu fique martelando tantas coisas na minha cabeça.
Eu tenho manias ridículas, medos bobos, histórias malucas pra contar pra quem quiser ouvir, vontades súbitas, sonhos a serem realizados e saudades guardadas há muito tempo e das quais eu sei que não vou matar e também pessoas que eu guardo comigo e não quero esquecer.
Há tempos parecia que eu estava à beira da depressão, e realmente, cheguei a quase atravessar essa rua e chegar nesse caminho, e se torna mais ridículo ainda pelo motivo de não merecer e não porque ele não mereça, mas sim porque não, não vale a pena, nunca valeu e nunca vai valer.
Descobri que amei muito, com todas as forças e de todas as formas e não tenho vergonha em assumir isso pra quem for, amei com toda minha insanidade e intensidade, com toda minha alma e tenho completa certeza de que joguei esse sentimento tão lindo no lixo.
Nunca fui de acreditar em amor e que as coisas pudessem dar certo, pelo menos não pra mim, não comigo, mas ele tinha algo tão forte, tão especial, que me fazia querer mais, querer ser mais.
E agora, não guardo mágoas, não por não guardar, mas por não conseguir, isso porque eu coloquei fé demais em algo que não daria certo nunca, eu estava num modo crítico e insensato.
Momento que foi um sentimento tão grande, se não maior do que antes, e me sentia impotente em relação a tudo isso.
Sentia-me, e talvez ainda sinta mais fraca ainda por vê-lo ir e voltar de si mesmo dói ver alguém assim, tão submisso como ele. Doí arde por dentro tanta saudade de quem ele era, do meu anjo, que eu realmente podia contar sempre e independente do que fosse.
Eu sempre soube, não vale a pena, nunca valeu e nunca valerá. Pensei que nada faria esquecê-lo, mas também errei nisso, pensei que era tudo, mas se tornou um nada, é como eu costumo dizer, amor de primo.
E sei que não tinha esquecido por completo porque ainda não havia me perdoado, pois se existe uma coisa que eu tenho certeza do amor, é que é preciso perdoar pra esquecer.
Isso é amor, perdão faz parte, dor, sofrimento, saudade (pra matar depois), tudo. Amor é um meio, um fato, uma loucura e um ciclo.
Considero ainda impossível não se lembrar dele com um aperto no coração, não é mais aquele amor de alma, é amor de amigo, de irmão.
Eu tinha um anjo e não sabia? Quem sabe.. Quem poderá dizer?
Mas ainda assim, aqui, agora, não me culpo por mais nada, não me culpor por talvez tê-lo perdido, afinal tudo o que acontece tem um porque, e se foi assim é porque tinha que ser e fim, porque tinha que ter um aprendizado de tanto sentimento inutilizado.
Havia cansado de repetir palavras, de jogar sentimentos pela janela, cansado de implorar pra si mesma pra esquecer e VIVER. Cansado da dor.
Mas, todos podem ver que continuei forte, viva, e implorando por liberdade, por estar de pé, e foi assim, não foi caindo em lágrimas ou ilusão.
Pensava que respirar seria difícil sem ele, mas não.. Aqui estou, pronta pra outro, pra um futuro, pra quem seja, desde que me ame.
Tinha medo de seguir em frente, pelo medo de passar por tudo de novo, mas ainda acho que não passaria pelo o que foi tudo isso porque não teria amado tanto. E a dor era maior na medida em que o sentimento crescia.
Não me culpo por ter me causado dor, e talvez nem pela sua dor. Antes “ter ido embora” do que deixado começar.
Era como uma flecha partida.  Pode ter sido o simples costume de ter tornado a dor minha amiga, de ter acostumado com a presença do sofrimento tanto quanto era a dele.
Sabe qual é? Até se as coisas pra mim tivessem sido tão simples como deveriam, não teria graça, não teria história pra preencher um capítulo da minha vida, e antes quando era no valor de um capítulo ser mais importante que a história toda.
Mas ele não via, não queria, ou nem culpa tem, não sentia o mesmo, não tinha nem obrigação de sentir o mesmo.
Mantinha a armadura de uma pessoa muito forte, segura de si, e que não tem medo nem vergonha de nada, e que agora, FINALMENTE, é essa segurança toda, essa felicidade natural, sem medo, porque saiba que forte eu sei chegar mesmo se eu perder o rumo.
E tinha guardado também meu amor próprio, me colocar acima das coisas e nem perder nem ganhar, apenas acreditar. Me pergunto se valeu a pena perder esse tempo jogando amor no lixo.
Mas ainda assim, tenho a sensaçao de que se não fosse isso tudo, eu não seria nem metade do que sou hoje. Todos caem um dia, e o meu foi e pode ser outra vez, mas nao tenho medo, quero só gritar por quem quer novidades, anseio de vida, loucura no sopro de verdade, embalado na mentira, mas dane-se tudo.
Eu quis tanto ser a paz dele, quis tanto que ele fosse ao meu encontro, tanto dar tanto receber, e sem solicitações aceitar o que me era dado, sem ir além. Não queria pedir mais do que ele tinha, assim como nao daria mais do que dispunha, por limitaçao humana. Mas o que eu tinha, era dele.
E olha só.. Passou, e que foi assim, tinha que ser, e virá outro ciclo depois, e depois e depois.
Eu não brigaria por ele, mas sim por mim, pra defender meu amor próprio. Estava cansada de amor e qualquer forma de emoção. Acha que ninguém seria como ele, e te faria querer mudar o mundo e viver para, mas muda.. Vento, muda as coisas de lugar, assim como coração também se arruma.
Mantive minha fé, não fé nele. E recuperei a minha felicidade por viver.
Era meu sim, meu não, minha verdade, minha mentira, um todo, minha razão.
Achava que mais nada tinha vida nem cor nem cheiro nem nada, e que meu coração não seria mais nada.
Sentia falta, não do amor, pouco que tive, mas do amigo, que não esteve perto quando eu mais quis, e me conformei, impossível seria se eu ainda me importasse.
Fiz questão de deixar vivo tudo o que eu lembro, como uma caixa fechada num closet e pra quando quisesse ver e lembrar, olhar o que tinha dentro, mas logo depois sorrir e guardar.
Poderia julgar ainda mais como erro, mas seria fraca. E isso eu não sou.
Jamais iria me contentar com migalhas do amor dele, não queria metade, não sou de me contentar com partes, queria por inteiro, por completo e não podia. Então, resumi tudo a nada.
Nunca irei dar adeus pra ele, e assim seria, o carinho é o mesmo de antes, talvez melhor, mais formado, mas ainda assim, não leva a nada. E isso é bom.
Às vezes parava pra pensar em como poderia ter sido, que eu podia ter sido dele, que as noites poderiam ter sido nossas, que qualquer maneira, qualquer jeito, nós poderiamos ter sido um só.
Pena que não há ninguém que viva somente de ilusão, do irreal, e eu preciso do que é forte do que é real, do que é verdadeiro e que se torna melhor a cada dia.
Porque eu me importava? Pensar que esqueci duas vezes pra esquecer de vez.
Daí passei a me perguntar: Qual é a razão pra voltar a amar aquele nunca te amou?
Não achei respostas, e larguei a toa, no nada, então se calou.
E porque eu escrevi tudo isso? Talvez porque escrever sempre foi minha paz, minha maneira de conversar comigo mesma, de escrever minhas histórias, de demonstrar o que eu sinto quando não quero/consigo falar. Acho que isso “justifica” esse monte de palavras que levam ao mesmo fim.
Não conseguia negar o inegável, fingir que ele nunca foi nada, quando na verdade, era tudo.
Pensava no que seria de nós, quando não eramos mais tudo, quando realemente, nunca fomos nada. Pensava como seria tê-lo, sempre tivemos opiniões diferentes, por algum motivo que fosse acabavamos brigando. E NADA disso me importava, porque eu o amava e só.
Não admitia isso pra mim mesma. Porque eu o amava e nada podia ser maior do que o meu sentimento, porque pra mim não havia o meio termo, era sim ou não, emoção agindo sobre a razão na hora certa e na maioria, hora errada e vice versa.
Era minha felicidade, meu motivo de estar apenas viva. Mas o sentimento havia tomado conta de mim, e eu só falaria tudo isso quando realmente tivesse ido embora, não seria um apelo deseperado pelo amor, seria só pra ele saber.
Nunca nem começou, e já tinha acabado sem nem ter começado.
Doia vê-lo indo embora de si mesmo e ainda levar meu coração consigo.
E eu não ligava que esse sentimento continuasse vivo, era forte, e derrubador. Ele estando bem era o que me importava.
Eu tinha morrido por ele, morrido ontem e iria morrer no dia seguinte, ainda que eu estivesse muito cansada.. Eu morreria todos os dias por ele.
Havia me apaixonado todos os dias, como eu fiz por um tempo. Sofri, me alegrei e caí, levantei sem ar, e mais uma vez caí de novo. Cheguei a pensar que tudo tinha partido, mas havia me enganado. Tinha esquecido por um tempo, e achei que fosse sério, tinha pensado que era melhor, mas ele esteve em mim o tempo todo.
Esteve lá, somente. Não foi embora e nem me deixou, acreditava assim. E ajudou a seguir em frente, mesmo acreditando que ele não existia mais. E então, num dia normal, pensei nele e fez com que tudo voltasse de uma vez só.
Então, o imaginei, todos os dias em que parecia não estar aqui. Pedia uma coisa, naquele momento, que não pediria hoje: “Fique aqui, como você sempre ficou? Não largue a minha mão, eu preciso delas nas minhas pra poder estar forte.”
Eu errei, eu errei feio.. Mas já foi.
Uma vez, enquanto eu estive dormindo, sonhei que ele estava aqui do meu lado, me vendo dormir. Acordei no meio da madrugada e olhei o céu. O brilho das estrelas, e elas estavam diferentes, estavam mais fortes e não mortas. Eu acreditei em tê-lo esquecido, e assim do nada ele me veio a cabeça, só pensei em como eu o amei tanto tempo, sem ao menos saber que não tinha esquecido verdadeiramente. Eu te amei, desejei e precisei.
Senti lágrimas rolarem no meu rosto, com facilidade, mas é assim, são só duas lágrimas e um sorriso, eles anunciam o fim.
Sei que ele salvou minha vida, e me fez morrer. Foi meu remédio, minha doença, foi por muito tempo a melhor parte de mim.
Era incontrolável, viveu em mim.
E assim, viva e morria por ele, e hoje ainda morreria e viveria, tão forte, porque amizades são assim.
Eu te amei, e não foi pouco.
Eu não quero que diga que me ama, porque isso além de não ser necessário não mudaria nada, não me faria mais feliz e nem mais forte. E seria mentira.
E quando o fim chega? Era o amor que te acompanhava e fazia viva, eu era isso, eu vivia me apoiando nisso, nesse amor e na força que eu sentia, o difícil pra esquecer foi não ter mais nada pra acreditar.
Sei que sente minha falta, assim como também sinto, gosto de deixar claro o carinho que sinto ainda, e gosto de clarear mais ainda esse carinho ser um carinho de amizade, e acho que essa amizade vale mais que o amor. É só ver, o amor acabou.
Talvez tenha minha culpa, minha forma de ser, de pensar diferente, de querer ser diferente, minha falta de acreditar no amor e sempre lutar contra, mas não adianta, quem rema contra a maré sempre vai ser pego por ela. E continuo aqui, bem resolvida comigo mesma. Sei de quem vou sentir falta e de quem vai sentir a minha, ainda que não pareca certo, e que não seja.
Me perguntava se ele sabia, se ele soubesse tudo, no tempo que era, mudaria alguma coisa? Ou só inflamaria seu ego?
Nunca pedi pelo amor infinito, nunca pedi pela felicidade completa e sem medidas, porque carrego isso comigo mesma, e vou levar aonde for.
Além de tê-lo amado, me mudou, e nunca nego que tem grande parte em quem sou hoje. E as coisas continuam claras pra mim.
Costuma ver o restinho de sentimento como praia no fim de ano, cheia de lixo, só esperando alguém que chegue e recolha isso. Atire os restos pra longe, e volte a ser algo novo, bom.
Não me importava, pois sei quem ele realmente é, de quem, e do que ele precisa, e não sou eu.
Era boba, tentava me manter longe, mas um vendaval mudava isso, não estava preparada. Mas a gente cresce, fica forte, e aprende.  
Acho uma pena que eu sinta tanta falta de pessoas que nem sabem o quanto sua ausência me afeta, e não falo só dele, falo de tudo de todos de quem deixei, e pra onde não voltaria, acho que não tenho mais o meu lugar onde estava, não voltaria pra onde saí, mas também não ficaria onde estou.
Desculpe por ter tornado o amor um sofrimento, desculpas pra mim, não pra ele.
Era como se eu te jogasse de um penhasco e logo correse pra te salvar.
Ele era o pior tipo de erro. Era um erro tão grande que parecia certo, e aquilo me deixava completamente fora do controle.
Mas olha só, quem não ama mais nada, e quem se curou.. Olha só.
É estranho. E chega. E fim, acabou aqui.
(Juro postar um update desse texto, que é um update do texto ''O fim'')

    

24 junho, 2011

Saudade de não sei o quê


Mania de começar a escrever a coisas com perguntas ou um ''talvez'', algo como uma conversa consigo mesma, pra tentar entender o que sente e passar pra um papel, porém ultimamente isso não tem dado certo.
Perdeu sua inspiração, e não que a tenha de fato encontrado um dia, mas na altura da urgência era algo que tinha e usava quando precisava, e fazia disso seu refúgio, sua ausência e sua fortaleza e isso agora não está mais aqui.
Não é como um roubo, onde a tiram a força, mas sim como um cometa, que passa e leva tudo embora, como uma pequena esperança de alguma coisa que não sabia o que era, e esse mistério que incomoda, como perder de vez algum bicho de pelúcia que você tanto amava e perdeu no shopping ou em qualquer lugar... Algo que você apenas não lembra e isso te afeta.
Precisa do mapa pra voltar a si mesma, como os mapas do tesouro, e esse grande tesouro que a quer de volta é sua inspiração.

22 junho, 2011

E quando vira amor?


''Quem sabe um dia vira amor... Mas por enquanto é assim, deixa por conta do prazer, deixa o clima esquentar,  aconteceu não tem como voltar atrás..'' 
E assim é o refrão da música que fala tudo, ou quase tudo. 
Mas olha só quem taí? Olha quem disse que nunca mais ia sentir nada por ninguém? 
E que delícia de sentimento não? 
Essa paixão por perguntas retóricas deu lugar há um pequeno lago de certezas não divulgadas ao resto da nação. Vamos descobir então:
''Eu amo você. Amo sua voz. Seu cabelo. Seu sorriso. Sua risada. Seus olhos. Suas orelhas, seu nariz e sua bochecha. Eu amo cada detalhe que há em você.
Desde a ponta do seu pé, até sua cabeça. Eu amo intensamente, cada traço que se forma, quando seu sorriso se abre, ou quando força os olhos pra fechar.
Eu amo os risquinhos de quando você levanta os ombros. Eu amo seu joelho e o resto da sua perna. Amo seus braços e seu cotovelo. Amo o tamanho dos seus cílios, dos seus lábios, até mesmo da sua unha. Amo seus dedos das mãos, amo seu nome, amo o que você faz e amo cada motivo por você ser assim, amo mais ainda seu jeito que me deixa louca, me fazer voltar a cada decisão, amo mais quando me faz perder a razão, dizer seu nome inteiro e sorrir.
Eu amo você.''
Como vai ser o roteiro desse filme agora? A programação é deixar rolar... Como diria o resto da música: ''Não tem porque se preocupar se podemos nos previnir sabendo que o melhor ainda está por vir, então eu deixo você decidir e nessa decisão a cumplicidade vai além da verdade, desculpas de coração não podem faltar''




13 junho, 2011

Tão clichê, tão derrubador...




"Procuras pelo amor selvagem pelo fulgaz pelo forte pelo incandescente fogo e gasolina amor que explode que grita que implora que pega o corpo e joga na cama que beija que aceita que estupra a alma com esse fogo que faz querer mais ser mais amor que ama amor que quer amor que cada dia mais é seu amor que perdoa que olha inocente mas sabe o fim que isso terá, que morde a boca, que cheira, que lembra dos cheiros e o guarda, que tem dejavus de outras vidas e sabe que esse é o destino certo, amor que se entrega sem pedir, entra sem falar nada e toma conta, somente amor."

10 junho, 2011

Domingo



Naquela tarde de domingo, nenhuma em especial, apenas mais uma tarde sem nada que os fizesse querer, ou muito menos pensar em voltar ao estado de antes, estavam no sofá vendo filmes, aquele velho sofá que esteve em brigas, com amigos e em momentos mais quentes que isso. 
Presos numa bagunça gostosa, porque era a bagunça deles, de algo que os unia.
Olhava pra cozinha, a pia estava cheia de louça do jantar de sábado e do almoço de domingo, ver aquela geladeira vermelha e com o pinguin em cima.
Ela sempre dizia que a louça seria dele, e tudo estaria certo. Aqueles finais de tarde sempre pareciam os mesmos, eram nostálgicos, mas lembravam o começo de tudo.
E uma promessa naquela sala, quartos, cozinha, e tudo. Tinham vontade um do outro e uma espécie de saudade que não passava.   
Àquelas paredes eram contadas histórias, que eram guardadas pra outros e outros momentos, continham brigas, amores, era uma casa, ou só mais um apartamento engraçado cheio de decorações originais e sonhadoras, podia ser o que fosse, mas eram as paredes deles. 
Ela jurou ser a última vez a cada beijo, cada movimento, cara carícia enquanto ele jurava pra si mesmo não abandoná-la nunca mais.
E assim seguiam, de segunda a segunda se buscando um no outro, um amor de tempos atrás, que morreu e viveu e que agora morria de medo de ir embora.

07 junho, 2011

O fim




Como explicar de novo um fim? Qual é problema de não conseguir entender que o final chegou?
Colocar uma pedra gigante sobre tudo não tinha surtido efeito, então o tempo passou deixando somente uma sombra de duvida, e uma chama bem fraca e acesa com medo do fim, medo desse calor que a mantinha viva acabar, e depois de tudo isso, o tempo passou mais e mais.
E agora? Hoje o tempo passou e fez com que esse fim chegasse naturalmente e o certo foi assim, de repente e com força, talvez até mais forte do que antes e que essa fraqueza do momento não seja nada.
O fim bateu na porta, chamou pelo seu nome, gritou e implorou pela libertação e dependia dessa chama, dessa pequena chama que tinha medo de perder, não quem amou, pois esse já tinha ido embora faz tempo e sim medo de perder o sentimento tão sublime, que a fazia querer ser mais, quero ser muito melhor, onde tinha paz.
Mas o fim chegou, ele pediu que passasse, clamou que o vento chegasse com ele pra apagar essa chama, pediu um pouco de paz pra deixar em um coração vazio, até que ela reencontrasse alguém melhor.
 O fim não é doloroso demais, não é tão triste, derrama somente duas lágrimas e abre um sorriso, e esse mesmo fim vem com um pedido de ambas a partes; “Seja feliz, muito feliz. Estou aqui e sempre estive sempre foi assim e dessa maneira que vai ser”.
E esse foi o fim, quando menos esperar será coroada com um começo, aqueles que costumo dizer “amor é como o vestido certo na garota errada”