Pages

14 outubro, 2013

Encontros e despedidas




 Sim, esse é o nome da música. Encontros e despedidas. Aqui estou ao som de uma das minhas que considero cruciais, ouvi na abertura de uma novela que me marcou, importante, uma porque amo novelas e dois pela cantora. Mas não estou aqui pra falar de mim, pelo menos não diretamente.
O dia a dia é rápido demais, rotina é abrigo, caminho que se repete é conforto, mesma linha, um fio que se segue e que perde o foco com alterações no curso, assim como um rio e seus afluentes. Chega a ser deveras engraçado como não paramos pra olhar pra dentro, pra notar quem está de fora, entendo, temos dificuldade com sentimentos, mas mesmo sem notar, são eles - os sentimentos, que nos guiam em tudo.
Já parou pra pensar como pessoas são viajantes das nossas vidas? Em um dia estão conosco e no outro já não se sabe mais quem são ou pra onde foram, fica tudo preso na substância, quem essas pessoas representavam e o quanto isso significava, o quanto elas não serão as mesmas e o quanto esquecemos que também não somos os mesmos. Cá pra nós, que marasmo seria essa monotonia, mas às vezes eu queria poder pausar os momentos que me moldaram pra viver de novo, pra ter mais tempo com as pessoas. Sempre me engrandeci por dizer que não me importava, mas olha, eu grito se quiserem ouvir, eu me importo sim, mas eu nunca disse.
Esse é outro ponto, o quão importante dizer tudo que sentimos sempre, pelo menos as coisas boas, o amor é amor de todas as formas, mas um sentimento não tem tanta força quando não dito.
Todos os dias as pessoas vão e voltam, com ou sem planos, muitas vezes nem voltam. Destino, você acredita? Nem sei se é ele, mas às vezes não é possível quem a gente quer que fique na nossa vida ficar mais, porque já nos marcou e deu ensinamento suficiente.
Para os amigos que aqui já não estão mais, para a saudade que aqui vive em paz.

Nenhum comentário:

Postar um comentário