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27 outubro, 2013

Você não é o amor da minha vida‏




Olá estranho,
Estamos em algum lugar seguido de algum ano, qualquer, sabe, aleatoriamente eu encontrei você, numa mesa de bar, num sorriso quadrado perfeito ao meu olhar, atravessando a rua ou em outro lugar, o que importa é que nos vimos.
Sempre disse que não era das românticas, tão que nem acredito no amor. Quer dizer, não assim, nem desse jeito, mas o amor é passageiro, se encontra e se perde a todo momento, existe um dia e se desgasta, sabe... Ele vai embora e ele foi embora. O amor tem três pontinhos no final, é reticente,  quando julgado verdadeiro ele se faz grande e responsável pela sanidade, carecas de saber que o amor é esse que tira do chão.
Mas voltando a lhe dizer, estranho, eu não sei nem por onde andou, sei que daqui um tempo você estará chegando e não vai ser apenas visita, enquanto não vem, eu arrumo a casa, não para deixar boa impressão pois você saberá que eu sou uma bagunça, mas arrumar do lado de dentro, aquela poeira que não fiz.
Não sinto seu cheiro,  mas ao fechar os olhos, algo me garante tanto. Olha, nem sei se vamos acertar de primeira e marcar gol, mas e daí? Bateu na trave e podemos tentar de novo, não sei se você é meu número, mas sei de coisas que ninguém sabe, são segredos. Shhh!
E vou mais, você não é o amor da minha vida e nem sei poderá ser, mas já era fim de noite e quase fim de outubro. Sabe o que isso significa? Outubro já é quase natal e fim de ano me lembra que é menos um ano para estar mais perto do que já esteve. 

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