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16 novembro, 2013

Insano





Acordei no maior susto, escrever numa pequena tela já não me engrandece e nem satisfaz-me. Acordei como que num susto, o mundo já não é mais o mesmo de duas semanas atrás.
Descubro, como que por um descuido, que o que busco é insano, eles dizem coisas a todo momento para elas, com dizeres cheios do que querem ouvir, mas sem profundidade e sem valor, me diga então, como isso vale? Como isso pode valer? Afasta-me.
Defino, como que por obrigação, que quem me sentir deve ser totalmente insano, maluco, pra entender quem sou, o que sou, pra onde, porquês, questões, razão e medos, ser insano e sensato, sensato e ainda livre, livre e ainda preso, preso e ainda com asas.
Tá vendo? É tanto que nem sei. Tanto que sinto sem nem saber. Não escrevo mais textos longos, as pessoas agora morrem de preguiça de ler, questiono se morrem de preguiça de sentir também... Isso requer disposição, talvez coragem, mas quem está disposto já se encontra repleto dela. Da mulher que o faz sentir e da coragem que o move.

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