Pages

05 novembro, 2011

Sinais


E malditos sejam os sinais não é?
Por discretos ou gritantes que sejam, mas ainda assim sinais, e não sei dizer como e tanto, mas é assim, e de repente me vem essa vontade de escrever até o fim do dia, e ouvir músicas que lembrem um passado bom, e não falo de ninguém em específico, amém!
É uma música como se eu tivesse que me colocar pra fora de mim mesma, uma projeção certa, que faz o que eu não faria, da maneira certa.
Acho que seria legal se pudéssemos nos assistir durante um dia, já me imaginei trocando de corpo com alguém como se a essência de alguma pessoa fosse melhor que a minha, mas descobri que amo minha alma, pelo menos a alma.
Essa minha pequena mania de começar textos sobre um assunto e emendar em outros, é meio sem sentido, mas sou eu, é extremamente eu, escrita, transcrita, não dá pra ficar parada, falando só de uma coisa quando várias estão acontecendo, não na minha vida, mas em tudo, no geral e conjunto. Considero muitas vezes meu ponto de vista meio crítico, mas com ressalvas, quando gosto, fico crítica e depois tento aceitar, as coisas merecem conquistar alguém, com ou sem jeito. Como dizer que algo da moda banal já deu, ou algo além e tanto faz.
Como manias também de ver erradas e sinais, nas pessoas, em gestos, em letras, e além do mar que vejo todos os dias. E quer o cabelo perfeito, sorriso perfeito, e tenta estar impecável, lutando pra ficar pelo menos quase em forma, e assim vai. Se irrita com atitudes dos outros, e ainda assim busca sinais, deve ter algum, pequeno que seja, aprendizado de gente tão insignificante assim.
Vamos que o tempo não para, fazer o dia render, e mesmo assim ir além e além, sem querer saber. Para, pensa e erra sem saber, aos poucos vai acertar quem entra e sai do seu caminho. A escolha é uma só: Seguir em frente e ser feliz é essencial.
A interferência rola no celular, e implora pra que seja ele. OH MEU DEUS, QUE SEJA ELE! E não é, mas não que importe agora, não ainda, porque nada sai dos trilhos ainda, tem planos, planos brancos. Bipolar você, bipolar eu, e mais bipolar ainda esse amor.
Mas pra chegar no paraíso tem chão, nosso chão, que não quero saber, vamos em frente, voar se preciso, e que esse consumismo, essa fome de você, de querer nunca acabe, me encontra nos lugares que eu me perder, no destino, na rua, ou somente aqui, quando me perder nos teus braços.
E maldita seja eu mesma, que sempre falo de amor, indiretamente ou não, mas que amo amar, mesmo que não ame ninguém. Ironias, ironias, e mais irônica impossível. E também, que o amor faz de cada um, um colecionador, de rostos, olhares, sorrisos, pedidos, bom ou ruim, amou no seu tempo.
Nada de mesma direção, agora o ritmo é outro, não que o caminho tenha mudado, minha inquietude não deixa parar, mesmo que eu não goste de sair dos sonhos e de vez em quando viver, ver para crer e entender.
E não entendo, nem quero fazê-lo, mas peço que esteja aqui, mesmo que só em pensamento, pra ser quem era, sei dos teus passos mais do que sua mãe e  ainda assim, dane-se. 
Mas agora, vai, e dorme tranquila. Um longo dia te espera e a vida não para.

3 comentários:

  1. Adoeii.. super profundo, e muito tocante!!
    beijus
    www.laissamakeup.blogspot.com

    ResponderExcluir
  2. Nossa! Confesso que fiquei um pouco perdida.
    Por que não consegui deixar de pensar na minha própria vida enquanto lia..
    Mas gostei, gostei de verdade.

    ResponderExcluir
  3. Mas é exatamente pra pensar na gente, é assim que tem que ser!
    Obrigada!!

    ResponderExcluir