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21 julho, 2013

Fatal


 Minha imaginação já foi mais forte, mais viva...


E ele, mesmo com todos os seus defeitos, causava o melhor de mim, ou um dos meus melhores lados, confiante, dispersa do mundo atenta a mim, amante de si, amante de detalhes, despertava meu íntimo ser, desejo e expressão corporal, alma solta, pra alma poder saltar! E diz se não era amor? Não era, tenho certeza. Foi tudo, menos amor.
Mas mesmo assim, com essa falta de amor um pelo outro, despertou dentro um amor por mim, pelo meu ser, declaração de amor todos os dias! E se você não se amar, meu bem, já lhe indago outra questão: quem vai amar? Garçom, mais uma dose de amor próprio, por favor!
Olhos nos olhos que eu tenho muita coisa pra dizer e não é hora do adeus, fora de questão dizer o que eu senti, porque isso nem importa, mas era incrível quem você parecia ser, precisava sempre da minha sina, palavra, toque. Era bom. Só era e foi.
Mas a gente já tava tão errado... Eu não aceitava que poderia ser mais feliz fora de nós, sabe? Eu sei que sabe, de certo você queria que eu aceitasse e me colocasse nessa condição, mas eu não dependo nem de meu ser, vou depender de outro? Dizem que não podemos nos apegar nas pessoas, que elas somem e nos decepcionam, mas quem seriamos então, nós, sem nos entregar sem esperar de volta sentimento mútuo? Uma emoção assim não se compara a nada, é puro ser assim, e eu fui. E eu sou.
Lugares que ficam bom só pelas pessoas que o frequentam, pessoas que estragam lugares, são só almas que enfeitam... E eu as amo. Sabe, faz tempo que eu queria te dizer que eu perdoei, faz tempo já, um mês que seja já é tempo e somos mutáveis. Eu só não sei mais quem é você, se é que conheci o verdadeiro um dia.
Foi fatal tudo que aconteceu, fatalidade terminar, fatalmente começar e fulminante ataque no final, foi fatal.

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