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01 novembro, 2011

Planos brancos



"E então, o que temos pra essa noite?" posto em uma rede social qualquer, e mais, fingindo ser uma data qualquer. Não é, não pra nós dois e nem pra que comemora. Logo e sem querer, você me responde: "Temos eu, você, amigos, e um brinde." e assim eu espero mesmo.
Pisca msn, pisca! E olha só quem chama? O tal amigo, o de sempre, e sem querer ocupa mais espaço do que deveria.
Me pergunta das horas marcadas, planos, lembramos do que passou, da roupa e se duvidar até do cheiro.
Sem querer, digitando palavras sem nexo, lembro do seu cheiro... Ai caramba, e que cheiro, me enlouquece, entorpece, encanta. E você, sem querer, se pega pensando no meu sorriso, mas, ora, não sabíamos ainda da peça que o destino estava nos pregando.
Ligo pras amigas, dou risada, e elas chegam em casa pra nos arrumarmos, é 31. Naquele momento, eu ainda nao sabia.
Prontas, vamos pro local marcado, todos alí, os mais importantes e queridos, sorrindo, e rindo à toa. Ainda é 31.
Um drink, uma vodka, o nível sempre desce. Prometi não chorar nada, mas alcool no meu sangue provoca nostalgia, olho pro céu estrelado e começo a cantar, toda alegre e sem pensar em nada. Olho pra decoração do lugar, pensada em detalhes só pra dar um clima mais legal.
Ligo a tv da pequena sala de visitas, tem vista pra tudo, mas quero ver o show que se passa, o mais clichê possível, obrigada.
Mais uma garrafa pra bailar, e opa, agora toca música também, dançam e riem.
Você me percebe nostalgica, vendo tv, o show, meu cantor favorito agora toca músicas amáveis, que lembram só coisas deliciosas e pessoas queridas, esboço um sorriso e de imediato vai até meu encontro, se senta do meu lado, pergunta como estou e jogo verde.
Quer saber porque nao estou do lado de fora, com todos, porque nao sei, e depois me diz que fica alí comigo se eu quiser. Aceito, amigo.
Tempo pouco passou, um bom abraço me envolvia, seu cheiro me viciando. Dalí pra frente, meu pensamento parou.
Sem querer, delicadamente, uma mão escorrega pra outra, um olhar hipnotisa o outro, foge, encontra e pede passagem. Confesso, que sóbrios não teríamos coragem, mas temos aliados, errado. Mas é a desculpa pra dizer o que queremos.
O beijo. E um, e mais um, começam lentos e vão até a fórmula 1, com sede e fome, de algo que provam pela primeira vez e gostaram. E que encaixe... Por Deus!
É, isso é bem melhor do que pensei, eu disse quando pude recuperar meu fôlego. Você já tinha pensado nisso? ele disse olhando dentro dos meus olhos e eu dizendo que só uma vez sem querer.
Ops, não poderiamos. Não quero ser a errada, tem mais pessoas nesse meio.
Esqueço que a parede é de vidro, alguém viu. Peço segredo a ele, e diz que não deveriamos fugir, clareio dizendo que não é fuga, eu quero tê-lo. Sim, eu quero.
Vamos manter entre nós, por uns tempos, aos poucos vão saber, mas não quero borburinhos.
E já é 1, fogos, sinais, gritos, óbita completa.
E diz pra mim, que mesmo que eu não queira eu vou te amar.

2 comentários:

  1. Oi Dani! Obrigada pela visita lah no blog! Seja sempre bem vinda!
    Adorei os textos do blog, vc escreve muito bem!

    Super beeijos =*
    http://nathdefreitas.blogspot.com

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  2. Olá Danielle, retribuindo a visita e te seguindo também!!!!!! Seu blog é show!!!!!!!!
    Acabei de postar a parte II do meu Conto: Haziel, passa lá e deixe seu comentário!
    Obrigado!!!!
    Beijinhosssssssss
    Anita do diarios-do-anjo.blogspot.com

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