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08 dezembro, 2012

Mapa do tempo


 Ao abrir uma página ao acaso, encontrar um texto e qualquer palavra pra pensar bem, pensar no meu bem, em você, meu bem. Quero me dar ao luxo de pensar e não me arrepender nem por um segundo, assim, quando olhar para aquele chinelo velho lembrando dos passos dados fica fácil de saber porque ainda não o joguei fora.
Retomar velhas ideias com ideais diferentes. Não há lugar para mais dúvidas, afogada na chuva dentro olhando para a chuva fora. Olhar para um livro antigo e ter certeza que lembra de sua história mas ainda assim, ler outra vez e mais e mais e mais. 
Guardar o telefone antigo, desligado, ainda esperando sua ligação da madrugada, você está apenas confundindo a minha mente mais uma vez. É difícil acreditar que você ainda lembra, quando finjo não lembrar. 
Vi um altar, mulher de branco e dois enormes sorrisos e eles não cabem a mim. Essa mulher jamais poderia ser eu, jamais! Afinal, ela vai contra tudo que eu penso, contra tudo que sou, faz qualquer coisa menos o que eu faria e é isso que o faz amá-la, essa falta toda de toques e retoques meus, tão originais e únicos. Ela é perfeita pra você.
Engordamos e emagrecemos no amor e em pensamento, não cabemos mais um no outro e é mais um sinal que estamos vivo. Mudanças. Talvez o único problema seja que quando erro volto o ponto que meu erro foi o estopim de tudo, pra tentar achar uma solução, mas não existem soluções para o que ficou pra trás, problemas tão velhos que ninguém mais lembra. Por pensar assim, fica fácil entender porque toda vez que uma nova história parece surgir minha experiência parece sumir.
Busco por coisas especiais dentro de mim, mas também me deixo não entender e chorar de vez em quando, porque até os herois tem o direito de sangrar.
 

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