Pages

09 setembro, 2011

Erradamente



As luzes da cidade na meia luz da quase noite nunca me lembraram tanto você, tantos momentos em que ''do nada'' lembro, porque nunca é do nada e repentino, eu sempre lembro e dane-se. 
As músicas agem como se gritassem comigo, dizendo, pedindo ou até implorando por alguma atitude, ou algo que tire dessa falta de coragem, ou melhor, falta de vontade de se arriscar... Por que não adianta dar mil conselhos pros outros se arriscarem e seguirem em frente e ficar aqui, parada no mesmo lugar, somente vendo todos indo e vir, ouvir histórias e ajudar.
A única coisa que a fazer no momento é se afastar de quem não interessa e nem acrescenta absolutamente nada pra vida e nem leva pra frente, a ideia constante de estar perto me incomoda, e não quero mesmo ter que fingir amizades ou qualquer sentimento a toa por alguém que eu simplesmente não tenho simpatia alguma.
E tudo isso, porque de alguma forma eu continuo incomodada, com a falta que não faz mais falta mas que o pouco que faz ainda torna complicado só pensar em pensar sobre e eu fico sempre com redundâncias sobre o assunto, porque nunca quero falar de você e muito menos pensar. E no fim, falo.
Errando sempre em pensar que faria algo por mim, ou que só faria algo pra si mesmo e te salvar.
Corre mais além, porque no fim, nada mais e nem ninguém poderia te salvar.
Mas no fundo (bem lá no fundo) erramos, erradamente e erramos os erros certos.


Nenhum comentário:

Postar um comentário