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09 setembro, 2011

Fora de si


Alguns momentos, como o de hoje e não só nesse dia, mas também que seja só agora e que também é bom, confusa como sempre e normal como todos os dias.
Acha a graça finge que não vê, acha que ninguém vai perceber, mas porque será que todos cantos lembram eu e você?
E sabem por saber. 
O sono devora, a fome tem culpa de aparecer, e quer sempre ser mais, vencer e dar mais de si para si, e esquece as vezes de dar um passo de cada vez, ou então, se apressa e estressada dá todos de uma vez só.
Sente que seus textos chegam no mesmo pedaço, mesma coisa, lixo em cima de lixo, histórias meio vazias ouvindo melôs tristes da moda e assim vai. 
Nova novidade que inova e no fundo não trás noventa por cento do novo. Pensa e mais uma vez levanta um drinque, joga a cabeça pra trás, tentando desfazer o nó da sua garganta, e ele não sai. E dá-lhe mais um copo ou outro, só pra disfarçar a falta que o oposto faz.
E logo, tarde da noite, encontra-se fora de si.



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