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28 maio, 2013

Maluca



Maluca, como você me chamava. Maluca como essa inspiração que bateu agora, me pedindo pra falar de você indiretamente. Maluca que era quando me questionava se poderíamos dar certo um dia, o que a gente faz se esse um dia nunca chegar? Chora? Liga pra marcar uma reunião? Sabe... Eu fico cheia de dúvidas quanto a nós apenas porque as coisas não se encaixavam na minha cabeça.
Será? E quantos outros serás já não se passaram na minha mente, vagamente, discretos e perturbadores. Caindo pela noite, junto com o véu que a lua usa pra ficar misteriosa de longe, aqui estou, fazendo como ela.
Ficou mais do que evidente no meu consciente a vontade de você, mas me protegi de qualquer coisa que pudesse me tirar do sério mesmo quando eu gostaria de perder as estribeiras. Conflitos. Confusões. Taí, você é confusão e tem cheiro de problema, você inteiro tem cheiro de que tudo vai dar errado e quer pegar na minha mão pra me levar junto. Eu gosto dos errados.
Dejavu mas parece que já vi essa história antes, mais de uma vez, mas vi de fora e nunca tinha vivido. Agora sei, agora sei... Como uma melodia que se repete, agora eu sei. Cadê um call center com videntes? Chaveiro com bola de cristal? Tarôt? Simpatias? Será que resolvem minhas dúvidas? Não esperaria o seu fim, mas enquanto de alguma forma esperei, sentia que podia ser o meu começo. E tudo recomeça e se afasta mais uma vez, jogos e cartas na mesa, franqueza que temos, franqueza que falta.
Acredito que seja mais um capítulo, daquelas aventuras de novela que eu sempre quis... Só que era a minha novela com o final que eu queria, não com o final de mais gente. Não com mais gente dentro do meu final. E tchau, certas coisas dão o que tiveram que dar.
Estou aqui, jogando com as palavras apenas pra te confundir, pra te fazer pensar mais e ter suas dúvidas.

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