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28 julho, 2011

Brincar de ser sério





Não entendo e nunca entendi essa coisa de levar a vida tão a sério, acho que aos poucos aprendi e vou aprendendo mais, como largar tudo pra trás e fazer com que isso me siga.
Significa saber viver a vida. Não que eu saiba e nem que um dia vá saber, mas é bom tentar.
Não também que o demodê de ouvir o coração tenha funcionado comigo agora, porque isso não vai rolar.
Mas sabe que se fosse pra ser sério mesmo, não teria entendido mais nada e nem como ser fácil e simples.
Quando só um olhar pode mudar vidas não faz sentido levar a vida tão a sério.
Tenho um medo guardado bem aqui, no fundo do coração, perto da alma, numa gaveta com cadeado. Não quero demonstrar medos, fraquezas e dores pra alguém usar contra mim e pode parecer bobagem e pode até de fato ser besteira, mas não seria eu se não criasse esse roteiro em volta da minha vida.
Não que eu esteja só, não que eu queria somar, dividir e multiplicar.
Gosto de olhar pro mar, lá na linha do horizonte e pensar em tudo, e que se não fosse pra ser, não estaria aqui e que se tivesse levado tudo tão ao pé da letra, não me sentiria tão bem quanto agora.
Tive sorte em meio a tanto azar, e quero poder mais.   
Convide a vida pra entrar, chame-a para um café e ouça com atenção cada palavra que ela tem pra dizer, mas escute com atenção, todas elas tem algum propósito.
E guarde, pois ao longo do seu caminho tenha certeza de que boa memória também precisará, manter a graça e a espontaniedade terá ótima valia.
Não há maneira melhor de aprender com a vida do que sentindo tudo intensamente, e o que tiver de fazer, faça, brilhe com a tua alma, sorria e respire fundo, ainda tem muito pela frente.   

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