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01 julho, 2011

Perguntas: Com ou sem resposta.


Me pego pensando em coisas que não deveria, melhor ainda, não queria. 
Talvez não devesse começar com essa loucura de me controlar a cada momento, mas não posso me dar ao luxo de surtar por algo tão leviano.
Nunca me perguntou se eu iria sentir sua falta, nunca precisou ou se fez eu não me lembro, mas acho que não seria capaz de não lembrar, e eu nunca perguntei se sentiria, e nem como seria aprender o que eu já sabia: viver sem você. 
E olha que legal, eu nasci sem você, vivi grande parte da minha vida sem ter te encontrado, pensei em como existia vida antes de te encontrar, e vivo bem, sabendo que foi um capítulo perdido que foi anexado no livro da minha vida de pseudo-escritora do meu próprio romance e não ligo, só queria saber como está.
Quantos neurônios gastos pensando em perguntas sem respostas ao invés de gastá-los com uma matemática mais lógica.   
O mapa já estava traçado, o tesouro seria meu coração de volta pra mim, meus pensamentos firmes, cabeça no lugar e foco. E quem disse que eu não conseguiria? Pagou pra ver, apostou e reinventou histórias, mas a minha ideia era uma só e eu não iria voltar atrás, costumo ser assim, não querer remodelar o que já está feito, não havia maneiras de recuperar a minha maneira, e como diria Pitty: ''Eu não ficaria bem na sua estante.''
Não é saudade de você em si, mas de como você era. Me tornei vazia, fria e forte, foi necessário, se não, mesmo que inutilizado, nem coração eu teria hoje.


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